O altar da Matriz
A história da Igreja Matriz de Santo Antônio, atual Catedral de Santo Antônio, reflete, antes de mais nada, a saga religiosa do povo católico de Piracicaba. A criação de capela, desde a povoação, teve interferências políticas, especialmente do Povoador Antônio Correa Barbosa que chegou, até mesmo, a intervir para alterar a designação do Orago: de Nossa Senhora dos Prazeres para Santo Antônio.
Negros escravos eram sepultados no pátio da matriz, ficando quase à superfície da terra. A construção, a reforma, demolições, abandono, desleixo, a falta de vigários, tudo fez com que a Matriz de Santo Antônio sobrevivesse sem explicações lógicas. Na foto, de 1936, um dos vigários mais respeitados e queridos, com permanência mais longa na igreja matriz, o Cônego Francisco Rosa, que foi nomeado vigário, pelo bispo de Campinas, D.Nery, em 1910. O altar da velha Igreja era de beleza ímpar, um monumento artístico, transferido, em parte, para a Igreja de São Benedito quando da construção da Catedral.