Arco, Tarco, Verva: Dicionário do Dialeto Caipiracicabano

Abusá da inocência

Trara-se de desvirginar moças, raparigas, de lhes, com o perdão da palavra, tirar o cabaço. Mas isso, antigamente, pois a inocência da moçada parece que já se foi. O Cerinha, sempre apaixonado por moçoilas em flor, assegura: “Sô cidadão de respeito; te agaranto que num sô de abusá da inocência de ninguém.” Tem moça, porém, que reclama: “Bobão, mar sabe ele como eu tô quereno sê abusada na minha inocência…”

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