Lar dos Velhinhos e Jairo Mattos.

Em encarte especial, um dos matutinos de Piracicaba divulgou a notícia alvissareira e aguardada: o primeiro centenário do Lar dos Velhinhos, talvez a mais querida das instituições piracicabanas. Em brevíssima rememoração – pois o objetivo foi apenas o de dar início à divulgação do evento – fez-se referência a personalidades que, desde 1906, ajudaram a construir o Lar dos Velhinhos, hoje, Cidade Geriátrica, orgulhosamente a primeira do Brasil.

Compreende-se que os autores do encarte, por modéstia, tenham poupado a atual diretoria do Lar dos Velhinhos de maiores ou especiais destaques. No entanto, o excesso de modéstia pode levar a situações nem sempre justas. E será absolutamente injusto se, neste primeiro centenário do Lar dos Velhinhos, não se der, a Jairo Ribeiro de Mattos, os agradecimentos e demonstrações de gratidão por tudo o que, nestas últimas décadas, ele fez, como líder de uma equipe que deu de sua própria vida em benefício daquela casa.

Jairo Mattos e Lar dos Velhinhos são, hoje, sinônimos. Quem se lembrar das dificuldades e problemas que aquela instituição enfrentou nos difíceis 1970, haverá de prestar, a Jairo Mattos, os mais largos agradecimentos, pois foi ele o responsável pela recuperação, pelo crescimento e consolidação do Lar dos Velhinhos, numa forma pioneira e até mesmo visionária, no sentido de enxergar antes, de ver além do tempo.

Ao chegar aos 100 anos, o Lar dos Velhinhos haverá de traçar o grande círculo de seus beneméritos. O ponto inicial será sempre Pedro Alexandrino de Almeida, o abnegado fundador. E o ponto do fechamento do círculo, neste centenário, é Jairo Ribeiro de Mattos, o grande consolidador desta história. A Jairo Mattos – líder, por décadas, de equipes valorosas – todo o agradecimento, pois, de Piracicaba.