Depoimento: a Piracicaba de Chico Galvão

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Chico Galvão é coordenador de programação cultural do Sesc Piracicaba

“O ano era 2006. Era meu primeiro dia na cidade, havia acabado de ser transferido do CineSesc para o Sesc Piracicaba, instituição em que trabalho desde 2001. Eu percorria a beira do rio de carro, quando olhei para a margem do outro lado e vi algumas pessoas pescando. Achei bacana a cena. Bendita a cidade que olha seu rio de frente! Fixei os olhos mais um pouco e percebi… as pessoas não se mexiam. Estranho. Cerrei os olhos e então dei-me conta, eram bonecos! Mais tarde vim a saber que se tratava da obra de Elias dos Bonecos, um senhor e artista, morador da beira do rio, que resgatava objetos de suas águas para transformá-los em ‘guardiões’ do Rio Piracicaba. De lá pra cá, a cidade tem reiteradamente me surpreendido pelo seu amor à cultura, feita de forma amadora, não no sentido de inacabada, mas no sentido de alguém que ama muito o que faz. O que explica um pouco esse amor do piracicabano à sua cidade, à sua terra, ao seu desejo de enterrar seu coração, na curva do rio. Salve, Piracicaba!” (Chico Galvão, coordenador de programação cultural do Sesc Piracicaba)

Neste semestre, comemoramos os 250 anos de Piracicaba, dos quais A Província tem registrado mais de 10 em sua versão eletrônica. Há 30 anos também já existia seu formato impresso e, há cerca de 60, o jornalismo de Cecílio Elias Netto – que se dedicou, mais que tudo, a contar a história desta cidade.

Agora,  A Província quer ouvir a “sua história de Piracicaba”, o olhar de cada um sobre o passado, o presente e o futuro da cidade! Envie seu depoimento para o e-mail [email protected], ou registre aqui mesmo nos comentários, com seu nome completo, idade e profissão.

Participe e também faça parte desta história!

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