Depoimento: a Piracicaba de Rui

“Não nasci em Piracicaba. Mas fui bem benzido com a água do Rio. A minha Piracicaba é a das pessoas, da conservação dos costumes, do cortejo, do falar arrastado, da emoção de um gol do XV sem fundo empresarial, de andar a noite pela Rua do Porto sem alarde. É a Piracicaba lenta, do ‘véu macio que sai do rio’, que há muito não se vê. Sobrou dela o que é mais importante: as pessoas, sejam nascidas ou adotadas. Porém, se a especulação continuar com esses prédios enterrando a história, logo o humano se transforma (como vem fazendo). Não se tem cultura, não se tem educação, não se tem história. O que se tem é um grupo muito esforçado de pessoas que insistem em cuidar. E é nessas pessoas que temos que nos espelhar. Piracicaba não tem um lugar mais ou menos importante; é um conjunto mágico que compõe essa flor-prima que tanto atrai, que tanto se fala.” (Rui Kleiner, músico)

Piracicaba

Foto ilustrativa: Cynthia da Rocha

Neste semestre, comemoramos os 250 anos de Piracicaba, dos quais A Província tem registrado mais de 10 em sua versão eletrônica. Há 30 anos também já existia seu formato impresso e, há cerca de 60, o jornalismo de Cecílio Elias Netto – que se dedicou, mais que tudo, a contar a história desta cidade.

Agora,  A Província quer ouvir a “sua história de Piracicaba”, o olhar de cada um sobre o passado, o presente e o futuro da cidade! Envie seu depoimento para o e-mail [email protected], ou registre aqui mesmo nos comentários, com seu nome completo, idade e profissão.

Participe e também faça parte desta história!

1 comentário

  1. José Carlos Ferraz Semmler em 18/10/2017 às 15:21

    O rio Corumbataí sacia nossa sede e quem leva a fama é o Piracicaba, hehehe.

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