Greve dos bancários tem 80% de adesão na região
A greve dos bancários chega ao 15º dia com 80% de adesão na região de Piracicaba. Após oito rodadas de negociações sem acordo, segundo o Sindicato da categoria (SindBan), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nova proposta e insistiu no oferecimento de índice de 7%, abaixo da inflação, e abono de R$ 3,3 mil.
De acordo com o SindBan, 98% das agências continuam com as atividades paralisadas em Piracicaba. Ainda segundo a entidade, alguns bancos da cidade tentaram abrir as agências nos dias 16 e 19 de setembro, mas o movimento grevista impediu ação e realizou ato em frente à unidade da Praça José Bonifácio. Não houve desentendimento.
Reivindicações
Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Atendimento
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.
Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.
Greve passada
A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria