Preço da cesta básica cai 2,42% em Piracicaba

Após semanas com altas consecutivas, o preço médio da Cesta Básica de Piracicaba
ICB – ESALQ/FEALQ, calculado pela EJEA, para a semana encerrada no dia 18 de julho  de 2014, caiu 2,42% em relação à semana anterior, passando de R$ 446,18 para R$ 435,40.

Todas as categorias apresentaram queda de preço. A maior variação foi observada na categoria Higiene, com -10,42%, passando de R$ 42,40 para R$ 37,98. A categoria Alimentos caiu 1,69%, passando de R$ 355,79 para R$ 349,80. A categoria Limpeza Doméstica caiu 0,76%, passando de R$ 47,99 para R$ 47,62. Os produtos com destaque  nessa análise são a batata e o feijão.

A batata foi a principal responsável pela queda no preço da cesta. Seu preço caiu 19,30% na semana, passando de R$ 2,23/kg para R$ 1,80/kg. Segundo o CEPEA-ESALQ/USP, em julho ocorre a colheita da safra em Vargem Grande do Sul – SP, uma das principais regiões produtoras do país. Além disso, no mês de julho ocorre o pico da safra das secas no Paraná que, neste ano, deve se estender devido ao atraso no plantio. Assim, com maior oferta, houve queda no seu preço.

Além do alto valor nutritivo, o feijão, faz parte da dieta diária da população  brasileira. Ele não está na lista entre os que apresentaram maiores variações na semana. Porém, tendo em vista o seu peso na cesta básica a sua variação é significativa. O quilo do  feijão caiu 8,19% na semana, passando de R$ 3,91 para R$ 3,59. De acordo com o Centro de Inteligência do Feijão (CIF), a queda está ligada à ausência de chuvas e de frio em excesso neste inverno. Esses fatores permitiram a recuperação do cultivo paulista que havia sido prejudicado pela severa estiagem no início do ano. A maior oferta provocou queda automática do preço. O presidente do Sindicato Rural de Bauru, Maurício Lima
Verde, em uma entrevista ao site Portal do Agronegócio, afirmou que o feijão é o pior vilão dos comerciantes. Um dia, ele vale uma coisa e, no outro, já está diferente. Segundo ele, ocorreu uma boa safra de feijão, sem quebras e contratempos. E, quando há excesso de oferta, o comerciante é obrigado a baixar o preço. Quem ganha é o consumidor, comenta.

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