Prefeito se reuniu com entidades de proteção ao animal

O prefeito Gabriel Ferrato se reuniu no final da tarde da última quinta-feira (12), no Gabinete, com representantes da ONG- Organização Não Governamental, “Bicho Bom Proteção Animal” e os grupos Gatos de Rua e Gatos do Cemitério. De manhã se encontrou com representantes da ONG “Vira Lata Vira Vida”.

A pauta principal no encontro da tarde foi a preocupação com os gatos que se encontram no Cemitério da Saudade. Também participaram os secretários de Defesa do Meio Ambiente, Rogério Vidal e Saúde, Pedro Mello e o Procurador Geral do Município, Mauro Rontani.

Os representantes também estão preocupados com os gatos que sofrem maus tratos e os que se encontram com os acumuladores, aquelas pessoas que acabam levando os felinos para suas casas e em alguns casos acabam gerando problemas, por não ter condições materiais e psicológicas de tratá-los. “Este encontro serviu para colocarmos o prefeito a par da situação e pedir apoio para que o quadro não se agrave”, afirmou Moisés Perecin, presidente do Bicho Bom Proteção Animal.

O prefeito ouviu as explicações dos representantes das entidades Disse que a administração é sensível ao problema, tanto que colocou duas câmeras de vigilância no Cemitério da Saudade, local onde há o maior registro de gatos abandonados na cidade. “Após a instalação das câmeras não houve mais registros de mortes de gatos no local”, observou.

Ferrato ressalta que o problema é complexo e que já determinou aos secretários de Saúde, Defesa do Meio Ambiente, estudos preliminares para apontar caminhos para enfrentar o problema com mais eficiência. “Piracicaba não tem uma política pública de combate aos maus tratos de animais. Precisamos de um projeto amplo que enfoque principalmente a educação, envolvendo todos os setores nesta questão. Campanhas educativas com apresentação de vídeos nas escolas são situações que ajudarão a aumentar a conscientização das pessoas”.

O prefeito lembra que paralelamente ao projeto será necessário a realização de um censo, para determinar com exatidão o número de animais abandonados na cidade e o estado em que se encontram. São apontamentos que auxiliarão na formatação do projeto. Mas para que isso tenha êxito será necessário contar com a colaboração e integração de todas as entidades de combate aos maus tratos” conclui.

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