Reaja Piracicaba faz protesto em frente à Câmara

Foto: Thomaz Fernandes/G1

Foto: Thomaz Fernandes/G1

O movimento Reaja fez novo ato público em protesto ao aumento de 66% no salário dos vereadores de Piracicaba na noite de quinta-feira (12).

Um grupo de aproximadamente 100 pessoas fez passeata, que começou no TCI e seguiu até a Câmara, onde encontrou um forte esquema de segurança com viaturas e guardas municipais em frente ao prédio, a maioria usando escudos e cassetetes. O número de presentes na sessão foi restrito aos 68 lugares no plenário.

O grupo pretendia realizar a entrega simbólica do abaixo-assinado que reúne 25 mil assinaturas e pede a revogação da lei que elevou o salário dos parlamentares de R$ 6,5 mil para R$ 10,9 mil por mês. A tribuna popular também seria utilizada pelo integrante do Reaja Eduardo Stella, mas uma representação do vereador Laércio Trevisan foi acatada pela mesa diretora e impediu que ele e mais dois membros do movimento entrassem na sessão.

Do lado de fora, Stella leu o discurso de cima de um trio elétrico que acompanhava o ato. Manifestantes exibiam cartazes pedindo a saída de vereadores, a volta de Antônio Oswaldo Storel – chefe de gabinete do vereador Paulo Camolesi que foi exonerado na semana passada – e mensagens criticando o esquema de segurança montado contra os manifestantes.

Poucos vereadores foram para a porta da Câmara acompanhar o ato. Quem permaneceu na frente do prédio por mais tempo foi Márcia Pacheco. A política ficou praticamente todo o tempo em silêncio e com os braços cruzados.

A diretora administrativa e financeira da Câmara, Kátia Mesquita, explicou que o reforço da Guarda Municipal foi pedido depois que ameaças foram publicadas em perfis da rede social Facebook. “Tinha uma mensagem em que ameaçavam arrastar o presidente João Manoel dos Santos  para a praça e queimá-lo”, relatou.

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