Saúde descarta caso de Zika vírus em Piracicaba

Aedes2A Vigilância Epidemiológica Municipal descartou nesta sexta-feira, 8 de janeiro, o caso suspeito de Zika Vírus que era investigado desde o final de novembro. O resultado negativo foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo e encaminhado à VE na tarde de ontem.

De acordo com a enfermeira e diretora da Vigilância Epidemiológica, Fernanda Lopes Menini, a pessoa com suspeita da doença havia viajado para o Mato Grosso e retornado a Piracicaba com sintomas da doença, porém o laudo deu negativo para o vírus. “Até o momento foram notificados três casos suspeitos do Zika vírus na cidade e todos foram descartados”, informou a diretora da VE.

O secretário municipal de Saúde, Pedro Mello, afirma que o resultado negativo da suspeita do Zika vírus em Piracicaba é extramente positivo, mas ressalta que a população não deve se descuidar e continuar vigilante no combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, que além do Zika transmite ainda os vírus da dengue e da febre chikungunya. “A Administração trabalha incessantemente no combate ao Aedes, mas todos têm que fazer a sua parte”, lembra o titular da Saúde.

Desde que foi confirmado pelo Ministério da Saúde a associação do Zika aos casos de microcefalia registrados no país, as autoridades de saúde têm ampliado a atuação no combate ao mosquito transmissor.

Dados divulgados na terça-feira (5) informam que foram registrados em todo o país 3.174 casos suspeitos de microcefalia em recém-nascidos em 684 municípios de 21 Estados. Além disso, 38 mortes suspeitas de microcefalia relacionada ao Zika vírus são investigadas.

SINTOMAS
Os sintomas do Zika vírus são semelhantes aos da dengue. Febre de cerca de 38 graus, dor de cabeça, dores no corpo, diarreia e enjoos. O paciente ainda pode apresentar coceira e erupção cutânea no rosto e no corpo, além de conjuntivite e fotofobia.

Fernanda alerta a população que ao perceber algum dos sintomas da dengue, febre chikungunya ou do Zika vírus, o paciente deve procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próxima de sua residência e informar as autoridades médicas. “É essencial que as pessoas busquem tratamento e informem a Saúde para que possamos atuar nos locais onde há registros de caso para tentar reduzir a população de mosquitos”, alerta a diretora da VE.

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