Saúde participa da Semana Estadual de Prevenção da Leishmaniose Visceral

A Secretaria Municipal de Saúde participa a partir desta segunda-feira (5) da Semana Estadual de Prevenção da Leishmaniose Visceral Americana (LVA). De acordo com a diretora da Vigilância Epidemiológica, Fernanda Menini, o evento é realizado pela Secretaria Estadual da Saúde com o objetivo de alertar sobre a doença e sua prevenção.

Foram confeccionados cartazes para distribuição nas unidades de saúde e um material direcionado aos profissionais de saúde. O objetivo é mobilizar a sociedade em promover  ações e intervenções de controle para prevenção da  doença nos municípios.

O tema da Semana é “Leishmaniose: mobiliza – ação para prevenção” cujo enfoque está voltado para a leishmaniose visceral humana e canina.

Segundo Fernanda, apesar de não haver registro de casos no município, é importante as ações de prevenção. “Mesmo sem o registro da doença, é fundamental manter vigilância em relação aos sinais e sintomas da doença, principalmente nos casos suspeitos provenientes de áreas com transmissão da doença”, disse.

DOENÇA
A LVA está presente no Estado de São Paulo desde 1998 e é transmitida por um parasita por meio da picada do mosquito palha tanto para cães quanto para seres humanos.

O inseto costuma picar ao entardecer e durante a noite e suas larvas se criam em chão de terra, em locais sombreados, perto das árvores, folhagens e em abrigos de animais.

A LVA humana é uma doença crônica grave, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, fraqueza, anemia e crescimento de baço, dentre outras manifestações. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do SUS (Sistema Único de Saúde).

RECOMENDAÇÕES
Mantenha a casa limpa e o quintal livre dos criadouros de insetos. O mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em locais úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico.

Coloque telas nas janelas e embale sempre o lixo.

Cuide bem da saúde do seu cão. Ele pode se transformar num reservatório doméstico do parasita, que será transmitido para as pessoas próximas e outros animais. O cão pode ser infectado em locais onde há a doença. Informe-se melhor com um médico veterinário.

Deixe uma resposta