Campeão paulista, novo preparador físico mira sucesso ao lado do amigo Roque Júnior

unnamedProblemas cardíacos, o fim da carreira de jogador profissional de futsal e o início em uma nova profissão. Foi assim que Rafael Cavenaghi, novo preparador físico do XV, começou sua trajetória.  Como ele mesmo destaca, nunca foi um atleta de alto nível, mas como profissional de preparação física, Cavenaghi acumula uma vasta experiência com trabalhos realizados em diversas equipes de São Paulo, Alagoas e até mesmo na Itália, onde teve duas passagens.

O primeiro trabalho na nova carreira aconteceu no time de futsal do São Paulo. “Fiquei três anos com a equipe de futsal, fiz pós-graduação em fisiologia do exercício, foi quando tive contato com o Sérgio Rocha, que hoje é um grande amigo meu e trabalha como auxiliar no São Paulo desde 1992, e iniciei um estágio com ele e com o preparador físico Carlinhos Neves pouco antes da conquista do Mundial de 2005”, conta o profissional.     ​

Membro da comissão técnica do Ituano na conquista do Campeonato Paulista deste ano, foi no Galo de Itu, em 2010, que Cavenaghi conheceu Roque Júnior. “Ele estava vindo para ajudar o Juninho (Paulista, então jogador, hoje presidente do clube) pela amizade que eles tinham. Eu fiz todo o processo de recuperação física do Roque. Voltei para a Itália, fiz mais duas temporadas por lá e em 2012 voltei para o Ituano. Sempre mantive contato e troquei informações com o Roque sobre metodologia de trabalho. Quando ele começou a negociar com o XV, ele me fez o convite e prontamente me coloquei à disposição”, lembra.

Há pouco mais de 15 dias trabalhando com o elenco, Cavenaghi conta como tem sido esse início no Nhô Quim. “Hoje temos dois grupos diferenciados, de atletas que fizeram parte da Copa Paulista e outros que estavam em um período maior de inatividade, casos do Tony, do Zelão e do Wescley. São grupos heterogêneos e controlamos a carga de trabalho em cima de alguns volumes pré-determinados junto com o Roque”, explica.

Sem perder tempo, Cavenaghi e Roque intercalam preparação física e trabalho com bola desde o último dia 2. “Na metodologia que o treinador aplica, não existe um treinamento especialmente físico. Desde o primeiro dia de trabalho com os cinco atletas, até hoje, todo treino é um treino tático com características técnicas que o Roque quer colocar na equipe, com uma determinada carga física”, descreve para em seguida mostrar sua visão sobre o futebol. “Aliar todos os elementos do futebol não é só físico e nem somente tático, é um conjunto. É um esporte tático com ações técnicas e com uma característica física”.

 

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