Como ajudar as crianças a lidarem com a morte de um pet
Como ajudar as crianças a lidarem com a morte de um pet
Como muitas vezes essa pode ser a primeira experiência de perda de um ser amado, paciência e cuidado são necessários para auxiliá-la a lidar com o luto.
Mamães, papais, titios e avós precisam estar cientes de que a criança pode apresentar uma série de sentimentos e reações, e para isso, é preciso estar preparado para oferecer o suporte necessário para que elas consigam seguir em frente da melhor maneira possível.
Abaixo algumas dicas de atividades que podem auxiliar a criança a melhor lidar com a perda do pet.
A maneira que a criança irá reagir à morte do pet depende e cada uma pode apresentar reações distintas. Tristeza, raiva, vazio e culpa são todas emoções válidas. Algumas podem querer fazer várias perguntas, e outras podem internalizar e silenciar. Deixe claro que você estará ali e disponível para responder todas essas questões quando ela estiver pronta é importante para que se sinta amparada;
– Seja honesto com a criança, mesmo que o assunto seja tão delicado quanto a morte. É crítico que você demonstre bom senso quanto a idade da criança e o quanto/como irá falar sobre o assunto;
– Cuidado ao utilizar eufemismos como “Ele foi colocado para dormir”, já que há uma grande possibilidade da criança interpretar de forma literal e passar a ter medo de ir dormir;
– Como uma maneira de dizer adeus, rituais de passagem, como um funeral ou uma cerimônia simbólica, podem auxiliar e trazer um tipo de fechamento;
– Se você tiver um quintal na sua casa, plantar uma árvore em honra à vida do pet pode tornar o momento mais solene;
– Guardar uma lembrança como uma coleira ou brinquedo que o pet particularmente gostava;
– Sentar com a família e/ou com um grupo de amigos para falar dos momentos alegres do pet pode fazer a criança se sentir saudosa, mas também fará com que ela compreenda que todos estão passando por aquela situação e dor juntos;
– Outra maneira de lembrar é através da construção de um álbum de fotografias para que juntos, durante o processo, possam conversar e relembrar dos momentos felizes;
– Como algumas crianças podem internalizar o sentimento e ter dificuldade de se expressar, pedir para que desenhem ou que escrevam uma carta como uma forma de colocar para fora é uma boa alternativa;
– Pedir para que a criança complete sentenças como “Falar sobre a morte do meu pet faz com que eu me sinta…” é uma forma de fazê-los falar sobre seus sentimentos;
– Há muitos livros voltados para o público infantil que tratam sobre a perda de um pet de maneira didática e sensível;
– Se a criança continuar apresentando um comportamento diferente de seu normal, com dificuldade de se abrir ou lidar com o ocorrido mesmo depois de um tempo após o falecimento do pet, buscar o auxílio de uma profissional que seja especializada em crianças pode ser uma boa maneira de lidar com o luto;
– Só por que o sentimento mais agudo de saudade já passou, não quer dizer que o processo de cura de uma perda seja rápido. A criança pode continuar a fazer perguntas, falar sobre lembranças ou fazer observações sobre o assunto por dias, semanas ou até meses;
– Compartilhe o seu próprio sentimento com a criança, até para que ela saiba que é aceitável sentir tristeza, mas cuidado para não sobrecarregá-la. Para um maior auxílio, procure outros adultos melhor preparados.