Borda Dourada

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Hei de guardar não mais do que preciso

E, em tudo, fica tua prima impressão

D’aura dourada, do choro o bordão,

Guardo-te junto daquele sorriso.

Chegaste na mesa sem nem aviso

Partindo meu campo como erupção

E assim, escancarando o coração,

Embriaguei as lavas com granizo.

Pela tua chegada tocou-se um sino:

Bodas de tua cortesia, dança e encanto

Tal teatro que enseja uma aliança!

Bordam-se luzes, véus alabastrinos

Em minha terra busco um acalanto

Na crença tua: não virarás lembrança.

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