Partilha
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Dos tantos ensinamentos de Jesus Cristo não julgar e partilhar são dos mais essenciais a quem busca os caminhos da retidão. Este nariz de cera acima parece até ‘conversa pra boi dormir’ ou algum tipo de ‘papo estranho’; sobretudo nesse tempo em que o ter sufoca o ser. A bem da verdade muitos de nós agem com desdém a temas assim.
O termo partilha é bonito semanticamente – já virou peça teatral; etc. e tal. Contudo felizmente vem tonando-se exequível ante a nova ordem mundial; sob a qual sobreviverão empresas e ações focadas na sustentabilidade e isto pressupõem imprescindíveis gestos de partilha. O espírito de equipe haverá de suplantar a arrogância do individualismo tecnocrata; para o bem da holística global.
Muito bem! Mesmo sendo tão tênue assim a linha que divide a prepotente indiferença da elegante solidariedade, crescem no mundo olhares humanitários a grupos ora fragilizados – e eles são muitos, por vezes invisíveis, passam despercebidos debaixo dos nossos narizes empinados; cada qual no seu tempo e espaço.
Um belo exemplo de ação humanística é o Projeto Crescer da APFP – Associação Presbiteriana de Filantropia de Piracicaba. As tarefas são feitas por voluntários comprometidos com o desenvolvimento e a garantia dos direitos de portadores de deficiência. Inserção social esta que é sinônimo de equidade.
Conhecemos o trabalho dessas abnegadas pessoas num jantar beneficente sexta-feira passada no suculento restaurante Porto do Sol, na sempre acolhedora Rua do Porto.
É bonito enxergar gente alegre e unida anonimamente por uma causa justa. Profissionais dos vários segmentos das atividades humanas ali estiveram. Todos conscientes do significado e da aplicabilidade da máxima que aprendemos com os nossos ancestrais: “fazer o bem sem olhar a quem”.
Na melhor contramão das péssimas práticas políticas que hoje nos envergonham Brasil afora, acreditamos ser esta a verdadeira veia da real política. A política dos sem cargos e títulos – feita por criaturas desapegadas do poder. Da Grécia antiga, política se traduz em “de ou para os cidadãos”. Política é a arte e ciência de organizar para o bem comum. Política vem de ‘polis’. E cidades, estados e nações são feitas por gente e devem ser para toda a gente.
Dados da APFP revelam que somos um país com cerca de 30 milhões de pessoas com deficiências. Os paulistas somam 5 milhões e, segundo um levantamento parcial do Cadastro Municipal da Pessoa com Deficiência, Piracicaba possui 3 mil pessoas com algum tipo de disfunção.
É fato! A gente tem todo dia muito a aprender, se quiser crescer!
O termo partilha é bonito semanticamente – já virou peça teatral; etc. e tal. Contudo felizmente vem tonando-se exequível ante a nova ordem mundial; sob a qual sobreviverão empresas e ações focadas na sustentabilidade e isto pressupõem imprescindíveis gestos de partilha. O espírito de equipe haverá de suplantar a arrogância do individualismo tecnocrata; para o bem da holística global.
Muito bem! Mesmo sendo tão tênue assim a linha que divide a prepotente indiferença da elegante solidariedade, crescem no mundo olhares humanitários a grupos ora fragilizados – e eles são muitos, por vezes invisíveis, passam despercebidos debaixo dos nossos narizes empinados; cada qual no seu tempo e espaço.
Um belo exemplo de ação humanística é o Projeto Crescer da APFP – Associação Presbiteriana de Filantropia de Piracicaba. As tarefas são feitas por voluntários comprometidos com o desenvolvimento e a garantia dos direitos de portadores de deficiência. Inserção social esta que é sinônimo de equidade.
Conhecemos o trabalho dessas abnegadas pessoas num jantar beneficente sexta-feira passada no suculento restaurante Porto do Sol, na sempre acolhedora Rua do Porto.
É bonito enxergar gente alegre e unida anonimamente por uma causa justa. Profissionais dos vários segmentos das atividades humanas ali estiveram. Todos conscientes do significado e da aplicabilidade da máxima que aprendemos com os nossos ancestrais: “fazer o bem sem olhar a quem”.
Na melhor contramão das péssimas práticas políticas que hoje nos envergonham Brasil afora, acreditamos ser esta a verdadeira veia da real política. A política dos sem cargos e títulos – feita por criaturas desapegadas do poder. Da Grécia antiga, política se traduz em “de ou para os cidadãos”. Política é a arte e ciência de organizar para o bem comum. Política vem de ‘polis’. E cidades, estados e nações são feitas por gente e devem ser para toda a gente.
Dados da APFP revelam que somos um país com cerca de 30 milhões de pessoas com deficiências. Os paulistas somam 5 milhões e, segundo um levantamento parcial do Cadastro Municipal da Pessoa com Deficiência, Piracicaba possui 3 mil pessoas com algum tipo de disfunção.
É fato! A gente tem todo dia muito a aprender, se quiser crescer!
*Paulo de Tarso Porrelli é jornalista
*Maria Esperança Marianno é advogada e conciliadora