Revoada

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111015semana_f_008Canta, bem te vi; canta que é sua hora

Pelo chamado sólido e fraterno

Voltou em meio ao rigoroso inverno

Pois conheceu meu aperto de outrora.

 

 

Voa, meu colibri, com toda sua flora

Adoça com seu néctar subalterno

A mágoa despertada qu’inda hiberno

Expelindo da pele a minha pandora.

 

 

Sabiás e rouxinóis na janela

Libertos – sabidos dessa maldade –

Gozam de uma alegria travesti.

 

 

Assim, se tirou toda a asa da cela

Se estufou um grito de liberdade

E cantou meu pequeno bem te vi.

 

1 comentário

  1. Lisa em 05/02/2014 às 18:51

    Lindo! <3

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