Soneto de Desafrontamento

Os textos de diferentes autores publicados nesta seção não traduzem, necessariamente, a opinião do site. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

imagesEm tempo, não esquecerei o engano
Reportado pelo andor delirante
D’um mero folhetim repugnante
Mil palavras do vil dom subumano.

 

 

Tua índole não assume o dano.
E hoje, sem provas para adiante,
Só, te esgotas na peçonha falante
Com veneno do teu ermo tirano.

Em tempo, desfrutei de raiva crua
Desvendei teu passatempo maldoso
Guardado há tempos com a frigidez.

Hoje, me inocento da falcatrua
Mas, em tempo, seguirá doloroso
Teu legado erguido por morbidez.

Deixe uma resposta