Soneto do amor leal

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Diga, morena minha, quem tu és

Cujo altar esculpi com minha súplica

Em sonho teu sorriso cheira música

De corpo e alma, me ponho aos teus pés.

 

 

Parte, morena, do longe ao revés

Que perto és bem maior que história bíblica

Mas arde sem ti, tal chibata e arnica,

No coração tranquilo: teu invés.

 

Ei-me, morena; te acordando fiz,

Compondo d’um começo a tua partida,

Teu soneto, o qual nem pediu, nem quis.

 

Que nossa rua seja sem saída!

E, sim, morena, seja por um tris

Nosso cupido, na sorte ou na vida.

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