‘Yes, we don’t CAM!’

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7d1da03e76-voetbalDepois de deitar e rolar na Copa Libertadores 2013, o time campeão do Atlético mineiro, ‘galo das alterosas’, seguiu para o Marrocos carregado de certeza que iria pra final com o Bayern Munique. Tamanha era a certeza que levou junto na bagagem cerca de 20 mil torcedores alvinegros, muitos dos quais em elevada loucura financeira. O nariz empinado e o alto canto do favoritismo extracampo, não meteram medo no time marroquino. Aliás, até algum tempo atrás, um mero desconhecido do futebol mundial. Daí bastou 90 minutos, para toda a nação alvinegra perceber que a cantada e traduzida frase do inglês: – “Sim, nós podemos!”, onde o verbo ‘can’ estava grafado com ‘m’ ao final por alusão a sigla CAM – Clube Atlético Mineiro, passasse para a condição negativa: “Yes, we don’t CAN!”; ou seja: ‘Sim, nós não podemos!’ E essa condição veio da pior e vergonhosa forma: três gols no lombo de Ronaldinho gaúcho e Cia. Essa disputa me reporta para uma história do Velho Testamento, onde segundo a Bíblia, o gigante Golias sucumbiu ao pequeno Davi… falaram muuiiito! Depois da morte do boliviano Kevin, de 32 mortes em nosso país, várias brigas e tapetões, só faltava essa para fechar o ano futebolístico nacional: – com chave de ‘chumbo’. Enfim, um ano para ser esquecido e jamais repetido. Éh! Parece que na terra do faz de conta, os quarenta ladrões passaram por lá, deixando ali, atleticanos babando de raiva. Melhor eu parar por aqui, pois esse papo já está pra lá de Marrakech.

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