UNIMEP: início dos novos tempos

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Após a crise institucional brasileira, a partir do movimento militar de 1964 e estendendo-se até meados dos anos 80, as mudanças foram rápidas e profundas. Piracicaba ressentiu-se disso e sofreu, também, as grandes transformações econômicas e urbanas do município.

Sintomaticamente, a semente da UNIMEP foi lançada no dia 1º de abril de 1964, quando se iniciaram os exames vestibulares da ECA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade.) Traçara-se o seu destino de ser uma universidade libertária, como tem sido. Uma universidade foi o sonho da Atenas Paulista. Com a UNIMEP, ele se tornou realidade.

O surgimento da UNIMEP – influindo poderosamente na cultura, nos hábitos e na própria linguagem caipiracicabana – acabou por descortinar novos tempos que ainda não estão definidos, especialmente por suas crises institucionais a partir do ano de 2006. No entanto, a vocação cultural de Piracicaba não sofreu abalos. É algo que parece inerente à própria terra, à nossa natureza. E, com toda certeza, será essa vocação cultural que irá influenciar, decisivamente, no reencontro do grande destino piracicabano, o de ser sempre “Atenas Paulista”, de sempre ser vista como “Florença Brasileira”, por que não?

Essas reflexões são feitas para se tornarem balizas em meados da segunda década do século XXI, quando se fala em desenvolvimento desorganizado, dando-se ênfase a empresas de grande porte sem que, no entanto, se cuidem de estruturas sociais fundamentais para Piracicaba não perder seu espírito humanista.

Esses são artigo e foto retirados do livro “Piracicaba que amamos tanto”, de Cecílio Elias Netto. Saiba mais sobre a obra.

 

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