Aves que “aqui gorjeiam”. E fascinam
Deus, antes de mais nada, é também artista, artesão de obras primas que compõem a natureza. Mas, ao criar a natureza piracicabana, Deus exagerou e superou-se. E a colocou em molduras que enquadram um microcosmo do grande mundo. A obra de Deus, em Piracicaba, deslumbra de cores, de harmonia, de águas, de matas, de sons. As cores e gorjeios de nossos pássaros são outras de tantas bênçãos que recebemos.
Em 1860, o diplomata e navegador suíço, Barão de Tschuldi, conhecendo a então pequenina cidade – “com aspecto de extensa aldeia” – não se conteve e se manifestou, assegurando “jamais ter visto em parte alguma do Brasil, verde tão substancial e exuberante como ali, impressão sem dúvida produzida pelo contraste da cor vermelha do solo, com o verde realmente intenso da vegetação.”
Era a morada de nossos pássaros. E os fotógrafos Davi Negri, Fabrice Desmonds e Lucas Longo, com o apoio do SENAC, fizeram um extraordinário levantamento desse pedacinho da obra divina, publicando o livro “Nosso rio, nossas aves: às margens do Piracicaba”. Reproduzimos, aqui, algumas dessas obras primas captadas pelos fotógrafos que, ouvindo os gorjeios, capturaram as cores e a delicadeza dessas preciosidades piracicabanas.
Esses são artigo e fotos retirados do livro “Piracicaba que amamos tanto”, de Cecílio Elias Netto. Saiba mais sobre a obra.