O difunto
Como se sabe, cadáver é cadáver. Em Piracicaba, o cadáver está sempre presente na memória das pessoas. São os difunto. Nego, para se referir ao avô, diz: “O difunto meu avô, Deus o tenha, era um home muito bão…” Ou, então, lamuriando-se: “O difunto meu pai tá fazeno farta…” Há de se ter atenção: o difunto de meu pai é uma coisa; o difunto meu pai é outra.