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Dia Mundial do Refugiado é celebrado neste sábado

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No fim do ano passado, o SESC Piracicaba recebeu a exposição “Em Casa, no Brasil” – que mostrou como é uma Unidade de Habitação de Refugiados, utilizada pela Agência da ONU para Refugiados. (foto: divulgação)

Uma transmissão ao vivo com a leitura de livro infantil, um debate, a exibição de um documentário seguida de apresentação de orquestra e uma exposição virtual. As atividades marcam a participação do Sesc São Paulo nas celebrações em torno do Dia Mundial do Refugiado, 20 de junho, no Brasil. A agenda foi organizada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e seus parceiros.

No Portal do Sesc São Paulo, a página “Culturas em Transito: Refúgio e Migração” traz conteúdos que abordam a questão do refugiado, além de reunir narrativas de pessoas que vivem essa experiência no Brasil atualmente, e um videoclipe inédito da Orquestra Mundana Refugi. O vídeo traz homenagem de Chico Buarque, autor da música “Caravanas”, escolhida especialmente para essa edição do Dia Mundial do Refugiado.

Em Piracicaba

No fim do ano passado, o Sesc Piracicaba recebeu a exposição “Em Casa, no Brasil”. Nesta exposição, as pessoas poderiam entrar e conhecer como é uma Unidade de Habitação de Refugiados, utilizada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) nos campos de refugiados espalhados pelo planeta. Cada casa tem capacidade de abrigar cinco adultos e no Brasil estão presentes, atualmente, em seis abrigos geridos pelo ACNUR e seus parceiros, com aproximadamente 600 Unidades instaladas no país.

No tour virtual em 360º, será possível conhecer e ouvir o depoimento de pessoas em situação de refúgio que vivem no Brasil e suas lembranças de como eram os seus lares em países como Afeganistão, Colômbia, Cuba, Irã, Moçambique, Nigéria, República Democrática do Congo, Síria e Venezuela.

Programação do SESC SP

Na sexta, dia 19, às 16h, o ACNUR e o Sesc São Paulo promovem a leitura do livro infantil “Amal e a Viagem mais Importante de sua Vida”, da jornalista Carolina Montenegro. Esta contação de história para crianças brasileiras e imigrantes será transmitida via Instagram, nos canais ACNUR Brasil e Caçando Estórias.

No sábado, às 12h, a série Crianças #EmCasaComSesc traz uma transmissão ao vivo com a atriz, bailarina e artista-educadora Marina Esteves, na adaptação do espetáculo “Quando eu morrer vou contar tudo a Deus”, do coletivo paulista O Bonde, em que é fundadora e pesquisadora. Baseada em fatos reais, a história conta as aventuras de Abou, um menino africano refugiado que foi encontrado dentro de uma mala, tentando entrar no continente europeu. Abou, junto com sua mala Ilê – companheira, abrigo e animal de estimação – enfrentou dificuldades com criatividade, imaginação e coragem.

No mesmo dia, às 16h, a transmissão ao vivo do bate-papo “A questão do Refúgio no Contexto da Pandemia” aborda questões centrais para as pessoas em situação de refúgio no contexto da pandemia de Covid-19 no Brasil, e as projeções para o futuro. Com Carlos Daniel Escalona Barroso, jornalista da Venezuela que vive em situação de refúgio no Brasil, Camila Sombra, do Escritório do ACNUR em São Paulo, e Victor Del Vecchio, membro do ProMigra (Projeto de Promoção dos Direitos de Migrantes) da Universidade de São Paulo. O debate será transmitido no YouTube do Sesc São Paulo.

No dia 21 (domingo), às 15h, no canal do ACNUR Brasil no Youtube, acontece a “Live de Todos os Povos”, com exibição de documentário sobre a Orquestra Mundana Refugi e um videoclipe com o arranjo para o tema Caravanas, de Chico Buarque, como homenagem às pessoas em situação de refúgio.

Parceria SENAC, ACNUR, Cáritas e SESC

O governo brasileiro estima que cerca de 43 mil pessoas reconhecidas como refugiadas vivam hoje no país, além de quase 300 mil solicitantes de refúgio. Essas pessoas vieram de mais de 50 países diferentes. Desde 1995, com a assinatura do convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o ACNUR e a Cáritas Arquidiocesana de São Paulo, o Sesc São Paulo desenvolve atividades socioculturais e educacionais direcionadas a esse público.

Entre elas estão o Curso de Português para Refugiados e a emissão da Matrícula de Interesse Social (MIS) – o cartão de matrícula no Sesc estendido a todos os refugiados e solicitantes de refúgio residentes no estado de São Paulo. Além das noções básicas da Língua Portuguesa, o curso aborda hábitos e costumes da cultura brasileira para pessoas refugiadas e solicitantes de refúgio. O curso é gratuito, tem duração de dois meses e é realizado ao longo do ano nas unidades Vila Mariana, Consolação, Carmo, Bom Retiro, Pompeia, 24 de Maio e Campinas. Outra iniciativa é o Projeto Refugi, realizado em 2017 no Sesc Consolação, que recebeu e acolheu dezenas de refugiados e imigrantes em oficinas de música e dança, debates, encontros e concertos e apresentações. Dessa experiência nasceu a Orquestra Mundana Refugi, com músicos vindos da Síria, Palestina, Congo, Guiné, Irã, França, China e Cuba, além dos anfitriões brasileiros. Juntos há três anos, levam ao público releituras de temas tradicionais de alguns países, além de composições autorais. Ouça aqui o álbum gravado em 2017.

O Dia Mundial do Refugiado

Desde 2001, o Dia Mundial do Refugiado é celebrado globalmente em 20 de junho, de acordo com resolução aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Para o ACNUR, a data é uma oportunidade para homenagear a coragem, a resiliência e a força de todas as mulheres, homens e crianças forçadas a deixar suas casas por causa de guerras, conflitos armados e perseguições. Estas pessoas deixam tudo para trás – exceto a esperança e o sonho de um futuro mais seguro.

Informações sobre o evento

Datas e horários

19/06/2020–21/06/2020

Local

Consulte o(s) local(is) na descrição deste evento.

Ingressos

  • Grátis
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