Cecílio Elias Netto lança livro sobre centenário da imigração japonesa

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Em Piracicaba, além do feriado nacional, o dia 7 setembro será marcado pela apresentação da obra 100 Anos da Imigração Japonesa em Piracicaba, de autoria do jornalista e escritor Cecílio Elias Netto. O lançamento acontece às 9 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Piracicaba (Rua Alferes José Caetano, 834, Centro).

Cecílio, que é autor do DICIONÁRIO DO DIALETO CAIPIRACICABANO – ARCO, TARCO E VERVA e um dos principais responsáveis pelo reconhecimento oficial do dialeto e sotaque caipiracicabanos como patrimônios imateriais do município, inova e coloca no mercado editorial um livro com textos em japonês. O autor, no entanto, dá um recado para quem não domina o idioma: a obra também brinda os leitores com versões em português e inglês.

Editado pela B2 Comunicação, sob a supervisão do ICEN, instituto que leva o seu nome, o livro conta com as participações dos jornalistas Ronaldo Victória e Arnaldo Branco Filho, como coautores, e com o apoio cultural das empresas Comgás, Coopersucar, Oji Papéis Especiais, Raízen, São Martinho, Tereos e Unimed Piracicaba, através da Lei Rouanet.

O livro reúne preciosas informações históricas com estórias vivenciadas pelo autor ao lado de amigos japoneses. “Escrever sobre os 100 anos da Imigração Japonesa em Piracicaba, para mim, foi muito mais que uma missão. Foi, também, um prêmio. Resgatar a história de bravura, persistência, tradição e cultura do povo japonês, através dos nipo-piracicabanos, precipitou, a mim e em mim, um turbilhão de saudade, um arrebatador – mas suave – vendaval de lembranças”, destaca o autor, que justifica o motivo que o levou a optar pelo idioma japonês. “Como vários imigrantes japoneses possuem parentes e amigos no Japão, preparamos um resumo de seu conteúdo editorial, que foi traduzido por Maria Emiko Suzuki, professora da UNICAMP e especialista na linguagem japonesa”, destaca.

O ICEN 

O expressivo número de obras publicadas (como jornalista e escritor) e a posse de amplo material iconográfico da cidade de Piracicaba fazem de Cecílio Elias Netto um colecionador de rara expressão e grande fonte a todos que queiram aprofundar-se na história do município. Os mais de 40.000 itens, entre fotos, negativos, cartões postais, desenhos, gravuras, jornais, revistas e livros – abrangendo um período cronológico que se estende do século 19 aos dias atuais –, estimularam familiares e um grupo de amigos a imortalizá-lo, ainda em vida, com a criação de um instituto de pesquisa e desenvolvimento cultural que leva o seu nome, o ICEN – Instituto Cecílio Elias Netto, entidade sem fins lucrativos, tendo como principal objetivo o cultivo e a propagação do cenário artístico, cultural, social e ambiental do município, através de ações múltiplas.

Presidido por Marcelo Fuzeti Elias, o ICEN firmou uma parceria com a B2 Comunicação, empresa dirigida pelo jornalista Arnaldo Branco Filho, e, com apenas três anos de existência (foi fundado em 25 de agosto de 2015), vem cumprindo sua missão a todo vapor. Foi o responsável pelo movimento cultural que culminou no reconhecimento oficial do ‘Dialeto e Sotaque Caipiracicabanos’ como Patrimônios Imateriais do município, promoveu o 1º e 2º Encontros dos Caipiracicabanos, em 2016 e 2017, e – além da histórica trilogia sobre a cidade, formada pelas obras Piracicaba que amamos tanto (2015), Piracicaba, um rio que passou em nossa vida (2016) e Piracicaba, a doçura da terra (2017) – colocou no mercado a 6ª versão atualizada do Dicionário do Dialeto Caipiracicabano (Arco, Tarco e Verva), em 2016; a badaladíssima Piracicaba, a Florença Brasileira (Belas Artes Piracicabanas), em 2017; 250 anos de Caipiracicabanidade (em homenagem aos 250 anos do município) e  Mulheres, semeadoras de cultura, em 2018. Outros dois livros encontram-se em fase de produção: Rua do Porto, pia batismal de um povo e A arte e cultura sesquicentenárias de Campo Largo, além do projeto O papel dos papéis na cultura piracicabana, que consiste em oficinas culturais sobre origami e mangá dirigidas a pessoas da Terceira Idade e PNE – Portadoras de Necessidades Especiais e a publicação de dois livros sobre os temas abordados.

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