Inhala Seca
Magra, com roupas de mato, descabelada, com unhas
grandes e rica.
Inhala Seca morreu e deu zica!
Sete anos se passaram e, no caixão, seu corpo estava intacto.
Mais cinco e tudo no lugar. Parecia até um pacto!
Seu corpo ficou para fora da cova e, no outro dia,
não havia nem sinal dela e nenhuma pista de onde ia.
A Estrada do Bongue, dizem que é seu lugar preferido.
Quem passa por lá, ainda hoje, corre perigo!
Sua alma não foi aceita nem pelo Diabo, nem por Deus.
Por isso, até hoje, oferecendo ouro, ela anda atrás dos seus…
Para conhecer demais poeminhas do livro, acompanhe a TAG Folclore-Poeminhas.
[Um projeto realizado com recursos do FAC – Fundo de Apoio à Cultura, o livro “Piracicaba: folclore em poeminhas” foi livremente inspirado no livro “Lendas e Crendices de Piracicaba e outros estudos”, de Waldemar Iglésias Fernandes, 1975.]
Que ilustração belíssima! Chega a arrepiar os pelos do corpo!
E que texto fofo! Um belo projeto!
Onde posso adquirir esse livro?
Olá, Astolfo!
Sobre aquisição do livro, por favor, entre em contato com a autora, Cynthia da Rocha – [email protected]
um abraço
Jovens muito talentosos e cheios de sonhos, transmitem beleza, simplicidade e muita luz.
Ótimo livro! Eu tenho uma cópia. Parabéns aos autores!
Já tenho o meu livrinho assinado ❤️?
Muito bom ver as histórias e folclore que passaram de geração a geração de Piracicaba, descrito com tanto carinho ❤️
Amei. Produção perfeita, tanto o poema como a ilustração retratam com perfeição esta lenda do folclore piracicabano. Parabéns! Sou uma grande fan dos trabalhos de vocês.
Parabéns Cy e Denis,jovens lembrando de velhos contos de nossa terra que orgulho belo trabalho ???
Mais um trabalho genial do Casal, parabéns!