A natureza devastada

A preocupação com preservar-se o “verde” em Piracicaba resulta de um complexo de culpa coletivo. Se Piracicaba, hoje, não está entre as cidades mais desoladas de São Paulo – podendo, ainda, orgulhar-se de algumas de suas áreas verdes e outras que vêm sendo elaboradas – a verdade é que, antes da colonização, toda a grande área do que viria ser o município de Piracicaba era formada de “verde”.

O prof. dr. Guido Ranzani, da ESALQ, elaborou um estudo, em 1976, em que comprovou o seguinte: “Antes da colonização pelo homem branco, o município de Piracicaba era coberto de matas em 97,5% e sua área, das quais 41,3% com florestas extremamente frondosas”. E completa: “o desmatamento deve ter sido de proporções alarmantes; a eliminação dessa roupagem reduziu e, afinal, exterminou espécies animais e vegetais nativas.”

(fonte: “Subsídios à Geografia de Piracicaba”, Guido Ranzani, edição do IHGP – 1976)

 

 

 

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