Agronegócio e sustentabilidade, união de forças

No mercado global do século XXI, os consumidores procuram valores além daqueles voltados à utilidade e qualidade do produto. No Brasil, essa percepção é crescente no agronegócio, quando trata do tripé da sustentabilidade: economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo.

A mídia global tem dedicado atenção especial a essa questão da sustentabilidade. O Brasil, com sua vegetação riquíssima, inigualável biodiversidade e possuidor dos poucos biomas naturais restantes na Terra, é foco natural dessa exposição: todos estão atentos à preservação dessas matas.

Com a liderança em diversas cadeias produtivas do agronegócio no mercado mundial, o Brasil exporta produtos para os compradores mais exigentes do mundo. Também nos mantemos à frente no desenvolvimento de um programa de etanol de sucesso, que tem provocado impacto internacional. É um momento privilegiado, de substituição da energia fóssil pela verde, com economia de divisas e geração de empregos.

O Brasil tem sido palco de grandes revoluções na agricultura tropical, como a conquista do Cerrado, o plantio integrado e a integração lavoura e pecuária.

Os papéis desempenhados na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação foram de grande contribuição. Nesse processo, a contribuição da Universidade de São Paulo, em particular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, foi fundamental.

A Abag espera celebrar parcerias para o desenvolvimento das boas práticas de tecnologia e gestão. Nesse sentido, conta com a estratégia de montar alianças com instituições com a força e tradição da ESALQ/USP.

Precisamos gerar conhecimento e informações com base científica e de credibilidade junto à opinião pública internacional.

Carlo Filippo M. Lovatelli

Presidente da Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG)

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