Brenno Ferraz do Amaral

Foi um dos mais completos intelectuais de Piracicaba, professor, jornalista emérito. Nasceu em 25 de agosto de 1894, filho de Pedro Ferraz do Amaral e Maria Cândida de Barros Ferraz. Formou-se, em 1910, pela antiga Escola Complementar de Piracicaba, atual “Sud Mennucci”. Bem jovem, ingressou no jornalismo, sendo redator da “Gazeta de Piracicaba” (1909) e do “Jornal de Piracicaba”(1911).

Em 1910, foi secretário do notável empreendimento cultural que foi a “Universidade Popular de Piracicaba”, que congregou intelectuais e artistas, promovendo debates e aulas para a população interessada..

Em 1918, foi para São Paulo, como jornalista, passando a figurar entre os que formaram a famosa “geração de piracicabanos” do jornal “O Estado de São Paulo”, entre os quais pontificavam Leo Vaz, Marcelino Ritter, Sud Mennucci e, mais tarde, Mário Neme.Foi o redator principal daquele centenário jornal brasileiro de 1920 a 1927. Antes, porém, Breno Ferraz do Amaral trabalhou como jornalista do “Jornal do Commercio”, edição paulista. Foi, também, redator da “Novela Semanal”, fundada por seu amigo Amadeu Amarla. Colarobo8u com importantes jornais e revistas, inclusive o “La Nación”, de Buenos Aires.

Grande orador e tribuno, sustentou a candidatura de Ruy Barbosa em praça púb lica. Especializou-se em jornalismo político e econômico. Escritor,foi poeta, ensaísta, economista e dramaturgo. Um de seus principais livros é “Cidades Vivas”, Sp, 1924, Ed. Monteiro Lobato. É nome de uma rua, em Piracicaba, no bairro do Piracicamirim. Faleceu em São Paulo, em 30 de julho de 1961.