A fábrica de papel
Maquinário de Monte Alegre fez revolução na indústria de papel
No pós II Guerra Mundial, a década de 1950 foi, também para Piracicaba, um tempo de apogeu. E Monte Alegre se transformou, já sob o comando dos irmãos Hélio e Lino Morganti, num dos pontos de referência da modernização da indústria brasileira. A fábrica de papel, com o uso do celulose obtido através do bagaço de cana, produziu verdadeira revolução na produção brasileira. O maquinário adquirido pelos Morganti (foto, autor desconhecido) atraía a atenção e a visita de empresários e de governantes, incluindo o então presidente Juscelino Kubitschek e o governador Jânio Quadros.
Todo aquele império ruiu com o advento do golpe militar de 1964, passando a ser propriedade de José da Silva Gordo, que fora Secretário da Fazenda do governador Adhemar de BArros quando da eclosão do movimento militarista. Adhemar de Barros nasceu em Piracicaba e a família Silva Gordo, também piracicabana, teve forte influência e poder políticos desde o Império.
A FOTO ACIMA É DA AREA DE PREPARAÇÃO DO MELAÇO DE CANA DA USINA MONTE ALEGRE E NÃO DA FABRICA DE PAPEL,
NASCI, VIVI E TRABALHEI NA uSINA ATÉ 1975.
UM ABRAÇO
VALDINEI ROBERTO ( BELÉM DO PARÁ)
Você está certo. Essas máquinas não eram conhecidas como dór?
Como aluno do prof. Valter Borzani. Escola Politecnica, USP, 1957, por iniciativa dele e com ele visitei o Engenho Central e acho que posso dizer que a maquina da foto é mesmo para fabricar papel.
Antonio G. P. Hilst, jauense com antepassados piracicabanos.