O nome dela é Gal

gal

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1 – VACA PROFANA (Caetano Veloso)

“A voz de uma mulher sagrada” é dela mesma, que ganhou essa canção do amigo Caetano. A letra foi inspirada na “movida madrilena”, que expulsava os caretas. A frase “de perto ninguém é normal” ficou marcante.

2 – VAPOR BARATO (Jards Macalé e Waly Salomão)

Destaque do show Fatal, essa canção lisérgica é do tempo em que Gal era a musa das Dunas do Barato, pedaço de praia no Rio onde se reuniam todos os alternativos. Foi regravada pelo Rappa e novamente fez sucesso.

3 – PÉROLA NEGRA (Luiz Melodia)

Foi Gal quem lançou Melodia, gravando pela primeira vez essa canção hoje eternizada. O autor chegava com tudo, com uma canção de amor moderna. Consta que a inspiradora foi uma travesti do Morro de São Carlos.

4 – LÁGRIMAS NEGRAS (Jorge Mautner e Nelson Jacobina)

Um blues rasgado feito pela dupla especialmente para ela. O clima era suave, com melodia marcante e letra cheia de imagens poéticas. “Belezas são coisas acesas por dentro, tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento”.

5 – BARATO TOTAL (Gilberto Gil)

Outra canção em que ela foi a musa inspiradora. O amigo Gil a deu de presente e foi a abertura do álbum Cantar, em que exercitava a suavidade. “Quando a gente está contente nem pensar a gente quer”. Puro alto-astral.

6 – SÓ LOUCO (Dorival Caymmi)

Tema de abertura de novela da Globo (O Casarão), era destaque do disco todo dedicado ao mestre baiano. Na época ela já havia lançado Modinha para Gabriela, que também fez imenso sucesso no rádio e na televisão.

7 – FOLHETIM (Chico Buarque)

Foi a primeira canção que gravou de Chico, e a partir daí virou freguesa e inspiradora do compositor. A voz doce de Gal falava de uma prostituta que gostava de ser como era. “Na manhã seguinte, te afasta de mim”.

8 – VOLTA (Lupicínio Rodrigues)

Nos anos 70, os jovens cantores começaram a beber novamente na fonte do gaúcho Lupicínio, mestre da dor de cotovelo. Gal foi uma das primeiras, com essa canção tocante. “Não consigo dormir sem teu braço”, ela confessa.

9 – BRASIL (Cazuza, George Israel e Nilo Romero)

Cazuza compôs a música para a abertura da novela Vale Tudo, um dos maiores sucessos dos anos 80. Gal a interpretou de forma vibrante, num período em que sua carreira estava em baixa. Renasceu com ela.

10 – MEU NOME É GAL (Roberto e Erasmo Carlos)

Nem parece que a canção, retrato dela feito pelos amigos, já vai fazer 50 anos. A homenagem da dupla também foi por conta do fato de Gal ter sido sempre uma admiradora da Jovem Guarda, ao contrário de outras.

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