Memória – Centro Cultural Martha Watts (20)

Reproduzimos, em capítulos, um pouco da história da missionária metodista norte-americana Martha Watts e do Colégio Piracicabano – trajetórias que influenciaram a educação do Estado de São Paulo, no final do século XIX. Este conteúdo foi reunido em publicação de junho de 2003, que comemorou a inauguração do Centro Cultural Martha Watts.

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Degradados pelo tempo, os forros de madeira foram reconstruídos com técnica em gesso.

Forros de gesso, visual de madeira

Todos os forros foram retirados ao longo do processo de degradação do prédio. Os poucos remanescentes apresentavam problemas de umidade e de ataque de cupim.

O arquiteto Hélio Dias acredita que não há registros no Brasil sobre o tipo de solução encontrada para o problema: “São forros típicos da época, como saia e blusa, paulistinha, substituídos por réplicas de gesso. Foi feito um trabalho de recuperação da tipologia, da ornamentação e sua posterior produção em formas. Eles são moldados conforme o original, pintados e se assemelham perfeitamente aos forros. É surpreendente!”

O arquiteto comenta que o trabalho de recuperação dos forros teria sido muito caro, sem garantias de bom resultado. E destaca o fato de que algumas das madeiras anteriormente utilizadas nessas obras não têm mais autorização do Ibama para serem exploradas.

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Processo de restauro, bastante complexo, foi aplicado nos tijolos do prédio, um a um.

  

Acompanhe outros capítulos da história da missionária metodista norte-americana Martha Watts e do Colégio Piracicabano, seguindo nossa hashtag Memória Martha Watts.

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