Pássaros de Piracicaba: Bem-te-vi
Bem-te-vi – Pitangus sulphuratus
Família Tyrannidae
O bem-te-vi, de nome científico Pitangus sulphuratus, provem de pitanga guassu, ou seja, pitanga grande, forma pela qual os índios brasileiros tupis-guaranis o chamavam; e também do latim sulphuratus, pela cor amarela como enxofre no ventre da ave. A espécie é ainda conhecida pelos índios como pituã, pitaguá ou puintaguá. Outros nomes populares são triste-vida, bem-te-vi-verdadeiro, bem-te-vi-de-coria, tiuí, teuí, tic-tiui e siririca (somente para fêmeas). Seu canto é a principal característica pela qual é lembrado, e também a razão de seu nome.
Apresenta coloração parda na região do dorso e amarelada na do ventre. Seu bico é achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. Logo acima dos olhos, exibe uma grande faixa branca. No alto da coroa, há uma listra que varia de amarelo-claro a laranja-vivo. Mede de 22 a 25 centímetros, pesando de 54 a 60 gramas.
Alimenta-se de insetos e outros artrópodes, pequenos vertebrados e frutos. Apresenta distribuição geográfica que vai do Texas à Argentina, incluindo o Uruguai e praticamente todas as regiões brasileiras.
Possui uma incrível capacidade de adaptação. Por essa razão, pode ser encontrado em florestas densas, bordas de matas, margens de lagoas, matas ciliares, várzeas, campos, pomares e nas grandes e pequenas cidades. Gosta muito de pousar em antenas, ocupando também fios de energia, edifícios e construções em geral.