Saúde confirma primeiro caso de Febre Chikungunya

A Secretaria de Saúde de Piracicaba confirmou o primeiro caso de Febre Chikungunya em um residente da cidade. O caso havia sido notificado à Pasta na quarta-feira (12) por uma unidade de saúde de São Paulo, onde o paciente foi atendido. A confirmação do diagnóstico foi feita pelo Instituto Adolfo Lutz na manhã desta terça-feira (18).

Residente na Zona Rural do município, o paciente do sexo masculino viaja profissionalmente para vários países onde há circulação do vírus da doença e, segundo a Vigilância Epidemiológica, esteve em Piracicaba entre os dias 8 e 9 de setembro, retornando a São Paulo. Ainda conforme a VE, o início dos sintomas se deu em 3 de novembro, com febre, cefaleia, dor retro-ocular, artralgia, dor de garganta, inapetência, cansaço, coriza e exantema.

Seguindo o protocolo para evitar a transmissão do vírus no município (casos autóctones), o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) realizou na sexta-feira (14), antes mesmo da confirmação do caso, ações de bloqueio mecânico e nebulização no bairro de residência do paciente. As ações deverão ser repetidas em 45 dias, de acordo com orientações da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias).

Além das ações de bloqueio no local de residência do paciente, a Vigilância Epidemiológica já orientou os profissionais das unidades da Atenção Básica e das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) sobre o fluxograma de atendimento de pacientes com suspeita de Chikungunya.

Com sintomas como febre alta de início repentino, dor muito intensa nas articulações dos pés e mãos, tornozelos e pulsos, dores de cabeça e musculares e manchas vermelhas na pele, a Chikungunya é transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti (transmissor da dengue) e Aedes albopictus seus principais vetores.

A melhor forma de prevenir a doença é a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor do vírus, o que segundo a Secretaria de Saúde é um dever de toda a população. “Não há outra forma que não seja a eliminação dos criadouros e a população deve estar atenta a isso e eliminar de suas casas qualquer tipo de material que possa acumular água”, disse o secretário de Saúde, Pedro Mello.

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