Pedindo a todos os santos

– Texto publicado originalmente n’A Província em 03/05/2010.

Achei pretensioso que Deus, anjos, santos se preocupassem com minha dor. Afinal, “era só um mal de amor”, pensei. Poucas pessoas realmente se comovem! Existem tantos outros problemas no mundo…

Mas, por via das dúvidas, era esse o “mal” – sendo insignificante ou não aos olhos dos outros – que me fazia TRISTE no momento, que eu precisava superar. Assim, era o que eu teria que pedir em minhas orações. (Não falo de determinada religião, nem de simpatia ou algo do tipo. Não cabe aqui explicar como fiz isso, para quem e como rezei, se fui à missa ou não. Cada qual com sua FÉ e só eu sei da minha!)

Não pedi que “ele voltasse”, tampouco que “ele se arrependesse” – se não fosse esse o caso -, mas orei para que Deus confortasse meu coração, me desse as respostas as eu quais buscava ou, pelo menos, “apagasse” da minha memória perguntas que me angustiariam por dias e noites. Que me conformasse e me desse explicações SE necessárias OU, simplesmente, que “não me deixasse pensar”. Que me fizesse ESQUECER no momento certo ou, simplesmente, que aceitasse essa fase tal como ela é. Sem tristezas, sem raiva, sem ilusões.

Poderia acreditar somente no TEMPO, sabia que, hora ou outra, a dor passaria… Eu e, provavelmente, a maioria das pessoas já tinham passado por uma fossa. E, se recuperado. Mas eu precisava de CONFORTO naquele momento.

E isso eu soube pedir.

Foi mais rápido do que eu esperava. Comecei a sentir toda a diferença… Parecia “bobagem”, mais uma vez, PRETENSÃO, mas Ele ouvia minhas preces e estava, sim, me confortando.

E eu sem me torturar, sem me arrepender e me preocupar… Afastei todo o pensamento negativo…

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