Vila Cordeiro

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Cidade, fazenda do meu sorriso

De perdas, ibicabas e cascalhos

Vizinha tênue dos meus rios mais claros

Espetáculo raso e movediço.

 

Guardadora de histórias e recantos

Se escoando tal qual vila pequena

Uma mão acaricia a minha morena

Outra dada pela praça, sem pranto.

 

Se algum dia eu quiser fazer seresta

Trago o violão, o luar e o que nos resta

Para, então, minha alma se envaidecer.

 

 

Se a cidade que eu vivo fosse esta

Nem assim minha saudade se empresta

A morena jamais ia esquecer.

 

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