O circo trapalhão está de volta

saltimbancos

Globo Filmes

O tempo passa enquanto Renato Aragão e Dedé Santana não desistem de fazer com que retornem os tempos áureos de Os Trapalhões. Difícil, se não impossível. Na televisão, a nova formação, com atores jovens, e já em cartaz no Viva, parece ter esbarrado na visão dos próprios fãs de que não adianta mexer nesse baú.

O que parece ter contaminado também a repercussão desse belo filme, que não faz feio na missão de divertir o público, infantil ou adulto. A escolha para fazer um revival não poderia ser mais acertada. Afinal, o original de 1981 é tido como o melhor do quarteto e até foi incluído na lista dos 100 melhores filmes brasileiros, da Abraccine (Associação Brasileira dos Críticos de Cinema).

O diretor João Daniel Tikhomiroff e o roteirista Mauro Lima optaram por um clima nostálgico, mantendo as músicas de Chico Buarque (ainda bem). Só que a trama foi atualizada, mostrando que agora o circo não pode mais trabalhar com animais. Por isso, o proprietário, o Barão, faz “qualquer negócio” para não fechar. Aí os artistas se unem para um novo espetáculo. Para quem ainda preserva a alma de criança.

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