Monica Corazza tem destaque em novela da Globo

monica corazza

Monica em cena, com Pamela Tomé e Natália Dill

 

Os dias de Monica Corazza Stefani andam corridos ultimamente. Ela tem agenda puxada de gravações da novela das seis, Orgulho e Paixão, onde sua personagem, a cafetina Madame Ivete, entrou para agitar a trama. É a segunda experiência da piracicabana em novela, antes apareceu em Haja Coração, e atuou em humorísticos como Os Suburbanos. Apesar da correria, ela achou espaço para um veículo de Piracicaba, cidade que ainda é sua referência. Afinal, ela sempre retorna, mantém uma agência de turismo com o marido e se dedica também às artes plásticas.

A PROVÍNCIA – Você está no elenco da nova novela das seis, Orgulho e Paixão. Como é sua personagem?

Mônica Corazza – Madame Ivete é uma dona de bordel poderosa e bem estabelecida no seu ramo. Faz muitos negócios  e recebe em seu estabelecimento todo tipo de pessoa.

Como tem sido o trabalho?
Viajo diversas vezes para o Rio de Janeiro. É um trabalho de exige dedicação e concentração. É minha segunda novela na Globo. A primeira foi Haja Coração.

Naquela novela, como Dona Hilda, você trabalhou bem a comédia. É sua marca como atriz o lado cômico?
Não posso dizer que é uma marca, mas meus últimos trabalhos tiveram esse caráter mais leve e engraçado

Você também atuou em comédias do Multishow, como Os Suburbanos. A experiência é diferente de novela em que sentido?
Sim, novela é uma obra aberta. Já uma série, como Os Suburbanos, é filmada do começo ao fim em um período que antecede o lançamento. Existem diferenças técnicas também, inclusive de equipamento.

A carreira de atriz para você surgiu sem que planejasse?
Eu me formei aos 22 anos em uma escola de teatro renomada na cidade de São Paulo. À TV passei a me dedicar há 3 anos, quando decidi por voltar a estudar teatro. Mas, a princípio, não tinha outros planos senão o de voltar a estudar. As coisas vêm acontecendo naturalmente, como resultado de um processo.

Você fazia curso de TV com Fred Mayrink quando chamou a atenção dele. Frequentava as aulas sem ambição de se tornar profissional?
Sim, meu intuito era estudar, mas tinha curiosidade também de conhecer as técnicas de TV, uma vez que me formei em teatro e as linguagens são muito diversas.

Como é o contato com atores mais experientes?

É ótimo. Thiago Lacerda e Natália Dill são dois queridos. Todos com quem tenho contracenado são muito profissionais.

monica 2Sem querer fazer fofoca, como é a relação com as estrelas no Projac?
São relações profissionais. A atuação é um trabalho que se faz com o outro, uma troca.

Abraçando essa nova carreira, você deixa as outras de lado?
Não, fotografo sempre que posso. Arte alimenta arte. No turismo, faço uma excelente parceria com o meu marido, Lorenzo Stefani, por meio de nossa agência, a Geográfica. Temos muita experiência em criar roteiros e é algo que fazemos com carinho.

Em que pé ficam as artes plásticas pra você?
Continuam na minha vida, como sempre estiveram.

Você fez um trabalho muito interessante com as lixeiras. Lembra um pouco pra gente.
Sim, foi um trabalho fotográfico dedicado, sobretudo, à conscientização ambiental, para além da riqueza visual. São produções que circulam até hoje, pois além da qualidade imagética, a preocupação com o meio ambiente é um crescente nos dias de hoje. A forma como uma sociedade lida com seu lixo reflete sua cidadania. Uma coisa que deixa muito chateada no Brasil é ver como as pessoas jogam lixo nas ruas. E isso acontece em todos os níveis sociais. Jogam lixo pela janela do carro, enquanto caminham. Me entristece demais ver isso.

Desde quando você sente que seria artista?
As artes trazem sentido para a minha existência. São as lentes que uso para ver as coisas ao meu redor. Elas sempre me motivaram a buscar outros horizontes.

Tentou em algum momento seguir alguma carreira mais convencional?
Sempre gostei e quis trabalhar com gente. Mesmo em uma carreira como a de empresária, que poderia ser considerada “mais convencional”, pode-se ser criativo.

O fato de sua mãe ser escritora ajudou?
Sim, ter pais sensíveis influenciou positivamente a minha formação. A valorização dos pais pode ser marcante, sobretudo nas etapas iniciais.

E a saudade de Piracicaba, como fica? O que acha mais legal e mais chato na cidade?
Piracicaba é minha cidade natal. Eu adoro o rio, a natureza e as pessoas. O trânsito, em qualquer lugar, é sempre chato.

Você continua com a empresa de turismo?
Continuamos, meu marido e eu. E temos as queridas Janina e Beatriz

A empresa surgiu por conta de sua paixão pelas viagens? O que é viajar pra você? É “trocar a roupa da alma”, como disse o Mário Quintana?
A empresa foi  consequência da experiência de 10 anos em outras agências. Viajar pra mim é uma meta de vida. Significa conhecer novas culturas, novos povos, lugares diferentes, outros modos de vida e outras produções artísticas. É como expandir a alma, se conhecer melhor.

Qual é o lugar do mundo que mais lhe emocionou?
Eu não tenho um lugar do mundo que me emocionou. O mundo me emociona, sua variedade e complexidade.

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