A era de ouro dos grandes estúdios

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MGM

Nos anos 30, Hollywood era dominada pelos grandes estúdios de cinema e a produção independente praticamente inexistia. Ou não conseguia chegar às massas. O mais famoso na época era a MGM, a Metro do rugido do leão, que criou a fórmula das produções familiares ou de romances açucarados para as grandes plateias. Lançou sucessos como David Copperfield (1934), O Grande Motim (1935), Marujo Intrépido (1937) e E o Vento Levou (1939).

A Universal teve grande repercussão em 1930 com o drama de guerra Sem Novidades no Front. Mas logo passou a ser conhecida como a produtora dos filmes de terror, como Frankenstein (1931) e A Noiva do Frankenstein (1935), ambos dirigidos por James Wahle. Outra marca do estúdio no gênero foi Drácula (1931), estrelado por Bela Lugosi.

A Columbia era considerada um estúdio menos sofisticado, e dirigido com mão de ferro pelo autoritário Harry Cohn. Seu grande trunfo era a presença do diretor Frank Capra, diretor de Aconteceu Naquela Noite (1934), que levou os principais Oscar da Academia. Capra também dirigiu O Galante Mr. Deeds (1936) e A Mulher Faz o Homem (1939) para a companhia.

Já a Paramount era considerada mais elitista. Seu presidente era o aristocrático Adolph Zuckor e mantinha sob contrato diretores como o elegante Ernst Lubistch, o exótico Joseph von Sternbergh e o extravagante Cecil B. De Mille. Suas estrelas eram tanto a sensual Marlene Dietrich quando a escandalosa Mae West.

A Warner ficou associada a filmes de gângster, pois mantinha em seu elenco James Cagney, Edward G. Robinson e George Raft, a trindade do estilo. Mas também abrigava os dramas de Bette Davis e os capa e espada de Errol Flynn, como Robin Hood (1938).

A RKO teve seu maior sucesso em 1933, com o primeiro King Kong. Ficou famosa também por produzir nove musicais com a dupla Fred Astaire e Ginger Rogers e os primeiros sucessos de Katharine Hepburn.

A Fox começou de fato em 1935, presidida por Darryl F. Zanuck, um dos poucos magnatas do cinema a nascer em solo norte-americano. Em 1935, sua versão de Os Miseráveis, de Victor Hugo, foi indicada ao Oscar de filme. Mas só teve sua marca a partir dos anos 40.

Criada por Charles Chaplin, Mary Pickford e Douglas Fairbanks justamente para fazer frente ao esquema, a United Artists tentava a independência. Tempos Modernos (1936) e No Tempo das Diligências (1939) foram grandes sucessos.

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