Desde 1920, Piracicaba produzia grandes equipamentos para usinas

Embora a história tenha registrado com detalhes, na segunda metade do Século XX, a importância da produção industrial de equipamentos para a indústria sucro-alcoole

ira pelo Grupo Dedini, Piracicaba já produzira grandes peças para usinas na década de 20.

As Oficinas Teixeira Mendes, que trabalhavam com fundição de ferro e bronze, mecânica, carpintaria e veículos, segundo relata Maria Celestina Teixeira Mendes, aceitou, na década de 20, uma encomenda de uma usina de açúcar de Lorena, pertencente a Companhie Sucréries Brésiliénnes. Tratava-se de uma peça de sete toneladas,que sustentava “três mancais da moenda” e que teria que ser importada da França para que a safra pudesse ser processada. Octávio Teixeira Mendes aceitou o desafio, mas, como sua fundição tivesse capacidade para apenas 1.600 quilos, alugou um local em São Paulo.

A peça danificada foi enviada de Lorena a Piracicaba e aqui se fez um molde em madeira do que deveria ser fundido em ferro, o que acabou por ocorrer em São Paulo. O equipamento foi aprovado e a usina pode, com ela, processar integralmente sua safra.

As oficinas Teixeira Mendes ainda responderam por outros grande serviços, como a reforma de duas locomotivas da Estrada de Ferro Sorocabana.

Mas, na sua produção, também listavam-se itens menores, como ventiladores para porões, ferros de engomar para alfaiates, serras circulares, tornos mecânicos, panelas de alumínio.

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