O que a Loja vende mesmo?

As melhores notícias não foram divulgadas. O  que acontece nas redações de jornais, nos bastidores, daria para publicar uma seleção divertida e pedagógica das bobagens que nós, da classe dos jornalistas, cometemos. Especialmente em início da carreira. E tanto assim foi e é que, há alguns anos, o Troféu Gurigui – que está retornando, glorioso, a A PROVÍNCIA – era vencido, muitas vezes, por jornalistas.

Quando se foi inaugurar a atual sede da Loja Maçônica, nas proximidades da Rua do Porto, o entusiasmo era muito grande. E a inauguração era notícia. Um jovem foca, estudante de jornalismo, estava querendo, na prática, iniciar carreira no velho O DIÁRIO.  E, quando soube que se precisava de um repórter para fazer a cobertura da inauguração, ofereceu-se, todo feliz e lampeiro. E lá se foi, à Loja Maçônica, com uma série de perguntas a seus dirigentes: quando começou a construção, quantos anos demorara, quando seria a inauguração.

Ao encerrar a entrevista, perguntou:

– Uma última pergunta: a Loja Maçônica, o que é que ela vende mesmo?