Ruas do quadrilátero central: registros de tendência política

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A Igreja Matriz, Catedral, localizada na praça que leva seu nome. (foto: arquivo “A Província”)

Por superficial que seja, qualquer estudo que se faça sobre os nomes das ruas centrais de Piracicaba ir-se-á encontrar as fortes influências dos regimes políticos: Império, República, República Nova. Trata-se de tendências políticas dos administradores e legisladores de cada época, além, obviamente, de influências religiosas católicas.

Tomando as ruas Governador Pedro de Toledo, Rosário e Boa Morte como referência, vejamos as ruas transversais, que as atravessam:

  • do Império: além da própria Praça José Bonifácio, as ruas Regente Feijó, Voluntários, 13 de Maio, Pedro II, Pedro I, Riachuelo, Ipiranga.
  • da República: as ruas Prudente de Morais, Morais Barros, 15 de Novembro, Rangel Pestana, e, transversal a estas, a Benjamin Constant.
  • da República Nova (assim considerada a partir da ascensão de Getúlio Vargas ao poder, em 1930): temos a avenida Armando Salles de Oliveira e a rua Governador Pedro de Toledo.
  • da religiosidade católica: as ruas do Rosário, da Boa Morte, além dos conhecidos largos ou praças da Catedral — antes Praça da Matriz — e de São Benedito.

Essas ruas tiveram, antes dos atuais, outros nomes.

[Este conteúdo foi publicado no “Almanak de Piracicaba”, editado pelo jornalista Cecílio Elias Netto, do jornal impresso “A Província”, que circulou como suplemento do jornal “A Tribuna Piracicabana”. Para este projeto, foram elaborados vários fascículos ao longo do período de novembro de 1995 a agosto de 1997.]

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