Dia da Mulher: B2 Saúde dá dicas sobre as mudanças na saúde da mulher contemporânea
O Dia da Mulher já está chegando. Comemorado neste domingo, 08 de março, a data nos faz refletir sobre as mudanças conquistadas pelo público feminino. Para celebrar esta data tão especial, a B2 Saúde preparou uma série de informações sobre as fases vividas pelas mulheres e, além disso, reservou dicas para que elas vivam cada vez mais e melhor.
Mãe, dona de casa, esposa e amiga, são alguns dos adjetivos que correspondem o imenso universo feminino. Mesmo exercendo tantos papéis dentro e fora de casa, a mulher nunca deixa a vaidade e os cuidados com a saúde serem esquecidos. Desde a primeira fase da vida (que corresponde do nascimento até os 15 anos), uma série de cuidados devem ser tomados com o corpo e com saúde da mulher.
Neste período chamado de primeira infância, as vacinas são extremamente importantes. Logo após essa fase, a criança passa pelo período da puberdade e a conscientização sobre a prevenção de doenças como HPV e AIDS, informações sobre a educação sexual com objetivo de prevenção de uma gravidez indesejada e diagnósticos precoces passam a ser importantes aprendizados.
Dos 20 aos 30 anos, a mulher já está inserida no mercado de trabalho. Nesta fase elas devem enfatizar os cuidados com a prevenção relativos à nutrição, aos hábitos e ao convívio social. Cuidados preventivos em relação as doenças sexualmente transmissíveis e doenças inerentes à mulher, como o câncer de mama também devem ter espaço reservado. “A mulheres inseridas no mercado de trabalho, começaram a ter consciência de que os problemas de saúde que antes eram considerados inerentes ao sexo masculino, hoje também podem afetá-las. Elas começaram a tratar diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Evidentemente que as doenças do aparelho geniturinário continuam sendo considerados os de maior importância para as mulheres”, disse o médico, Francisco Vignoli.
Após os 40 anos de idade, além das doenças inerentes e as DSTs, outras complicações podem surgir. Processos de hipertensão, doenças relativas ao aumento do colesterol, obesidades e doenças cardiovasculares. Nessa fase, Vignoli, alerta que é extremamente importante à prática de atividades físicas, combinada com uma alimentação equilibrada e balanceada.
A partir dos 60 anos, outros agravantes interferem no corpo do ser humano, não apenas das mulheres. As doenças degenerativas, neoplasias e doenças como, Mal de Alzheimer, podem acabar debilitando o cotidiano. Mesmo com o aumento da longevidade em nosso país, quando a mulher está na fase da terceira idade é necessário ter o controle de todas essas doenças.
A importância dos exames de rotina
Cada fase da vida da mulher necessita de exames periódicos. Os exames que avaliam o aparelho genital são de grande relevância. Exames cardiovasculares, controle de doenças ligadas a obesidade, diabetes e a hipertensão também têm a sua importância.
Exames de rotina e check-ups anuais são importantíssimos e essenciais. As mulheres executivas e com vida profissional ativa devem estar sempre atentas a esses exames, além de redobrar a atenção para o controle das doenças ligadas ao estresse. “A mulher inserida no mercado de trabalho começa a ter os mesmos tipos de sofrimentos de adaptação que tiveram os homens, necessitando em cada uma das fases da vida de realização de exames periódicos”, ressalta Vignoli.
As DSTs
A ampliação da informação e os meios em que elas são transmitidas, como por exemplo, a internet proporciona acesso fácil e rápido sobre os mais vários temas e assuntos. Com as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), isso não é diferente.
A internet e as comunicações dinâmicas fazem com que as mulheres tenham maior acesso as informações que promovem conscientização, conhecimento sobre as fases das doenças e processos de imunização (vacinas). O HPV é um exemplo disso. A doença e as formas de prevenção passaram a ser conhecidas através da mídia e campanhas de vacinação. Muito diferente do que se via no passado.
Mesmo com o avanço da tecnologia, o acesso fácil à internet e outros meios de comunicação, percebemos um aumento no número de casos de DSTs em mulheres em nosso país. “O grande índice de doenças das mulheres continuam sendo as doenças geniturinárias, basicamente infecções urinárias e doenças sexualmente transmissíveis, que têm aumentado por uma série de fatores socioculturais, como mudança de hábitos. Nesse sentido, o que pesa muito é o cuidado com a transmissão. Pela liberdade sexual, cada vez mais se esquece da importância do uso dos preservativos, o que acaba sendo o fator principal da transmissão dessas doenças”, alerta o médico.
Vale ressaltar, que ainda é muito frequente os casos de câncer de colo de útero e de câncer de mama. Para evitá-los é preciso a conscientização, o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico.