EVAS na LAVOURA

Com o título acima, a Revista Mirante nº 14, de abril de 1958, trouxe reportagem sobre as mulheres que ingressavam na Escola Superior de Agricultura.

“A história começa em 1936. Reinava estranheza. Um burburinho estranho dominava os corredores dos vários pavilhões da Luiz de Queiroz. O comentário ganhou vulto. Era o assunto de todas as rodinhas. As opiniões se dividiam entre os estudantes, entre os catedráticos, entre os membros da nossa sociedade. E o fato tão debatido não era outro, senão este: uma jovem acabara de conseguir a aprovação nos vestibulares da Luiz de Queiroz.

Em 1939, colava grau, em Engenharia Agronômica, a primeira e até então a única moça. O seu nome? – Vitória Rossetti.

O fato foi, aos poucos, tornando-se vulgar. Depois dela, muitas outras moças receberam.”

Marilena provava que as engenheiras agrônomas também iam a campo

Regina Esmeralda Tamiazzo de Mello também foi prova da disposição feminina para a lavoura

O tradicional bonde – intimamente ligado à história da Luiz de Queiroz – efeitava-se com a graça das estudantes

As estudantes no laboratório

O estudo era completo para elas: nas salas de aulas, nos laboratórios e no campo