Histórico da devoção ao Coração de Maria em Piracicaba (II)

Sr. João Nardin e  D. Carmelina Franco Nardin – Na década de 1930 o Sr. João Nardin, que era provedor da Irmandade do Santíssimo da Catedral de Santo Antonio, contagiado pelas pregações de Frei Luiz Maria de São Tiago, de quem foi contemporâneo, constrói a Capela do Coração de Maria, na Paulicéia, então periferia distante do centro da cidade. Este gesto generoso ajuda a manter a devoção viva, além de proporcionar à população humilde do bairro distante o privilégio de se ter uma capela para suas rezas, celebrações e reuniões do bairro.

Sr. João Nardin morava no centro da cidade, nas imediações do Mercado Municipal, onde também ficava sua oficina de carpintaria.  E, aos domingos, tomava o bonde, com sua família e amigos e iam todos á capelinha da Paulicéia. Desciam do bonde na Paulista e faziam o restante do percurso á pé, conforme relato de sua filha, Cecilia.

Sr. João morreu jovem, com 45 anos, e não teve o privilégio de ver dois de seus filhos tornarem-se parte da história daquela capelinha, pela qual ele nutria tanto carinho: Eugenio Nardin, o “Neno” foi o idealizador da planta e do projeto artístico da nova matriz e fez os entalhes em madeira das portas e do altar; Mons. José Nardin foi coadjutor e depois pároco desta igreja, logo após a morte do Pe. João de Echevarria.

Carinhosamente chamada de “Capelinha”, pertencia à Paróquia da Catedral e tornou-se Paróquia em 1953, por determinação de Dom Ernesto de Paula, primeiro bispo de Piracicaba.  Seu primeiro pároco foi o Pe. Oscar Ferraz do Amaral.

Em 1953, Dom Ernesto de Paula, primeiro bispo da Diocese, transforma aquela capelinha em paróquia e nomeia o Pe. Oscar Ferraz do Amaral como seu primeiro pároco.

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