Matadouro: relatórios mostravam o estado dos animais abatidos

O Matadouro de Piracicaba – marco da história local e cujas instalações (foto) foram recuperadas, ao início do século XXI – enquanto funcionou, liberava relatórios mensais que indicavam à população, não apenas o número de animais abatidos, mas também eventuais problemas detectados em alguns de seus órgãos, tornados impróprios ao consumo humano.

Entre novembro e dezembro de 1945, por exemplo, quando foram abatidos 875 bovinos e 487 suínos, o médico veterinário, Adhemar Spallini, registrou que, deles, foram “inutilizados 12 pulmões por hiperemia, 4 corações por pericardite adesiva, 179 fígados que apresentavam hepatite estefanurosa, 3 línguas com glossite superficial, 21 intestinos delgados com enfisema mesentérico e 921 rins com nefrite”.

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