O saudoso Giocondo, um “bar familiar”

Bar Giocondo

Onde se encontra, atualmente, a sede do Unibanco, na Praça José Bonifácio, existia o Restaurante Giocondo, um dos locais – juntamente com a “Brasserie” – que mais assistiu a acontecimentos políticos e sociais. O Giocondo pertencia à família Bandiera, criado por Alfredo Bandiera. Para evitar confusões, o Giocondo divulgava-se como um “bar e restaurante familiar”, ocultando a boêmia que, ao longo das noites piracicabanas, o velho bar recolhia. A especialidade do Giocondo: “bebidas, comidas quentes e frias, especialmente bifes”.

Nos anos 60, a família Bandiera vendeu o restaurante, que passou a ser propriedade de um líder da colônia japonesa, Oscar. O nome passou a ser “Restaurante Alvorada”. Com a verdadeira morte do “velho centro” piracicabano, o bar também morreu, surgindo em seu lugar o Unibanco. Morreram, também, quase ao mesmo tempo, entre outros: a Leiteria Brasileira, no térreo do Clube Coronel Barbosa; “A Baiana”, no mesmo andar térreo, ao lado do Teatro São José; o bar do Tanaka, onde está o Cartório do dr. João Ferraz de Arruda, na rua São José; a “Nova Aurora”, de propriedade de João Cardinalli, um ponto chique, onde está o Bradesco; a confeitaria do Passarella, onde está o Banco Itaú; o Café Imperial, depois Daytona, onde se plantou o Banco Sudameris.

 [Este conteúdo foi publicado no “Almanak de Piracicaba”, editado pelo jornalista Cecílio Elias Netto, do jornal impresso “A Província”, que circulou como suplemento do jornal “A Tribuna Piracicabana”. Para este projeto, foram elaborados vários fascículos ao longo do período de novembro de 1995 a agosto de 1997.]

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