Saudade do bonde

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Transporte que funcionou em Piracicaba por mais de 50 anos, os bondes deixaram saudade. E as lembranças de um motorneiro, uma espécie de motorista desse tipo de transporte, foram destaque do semanário impresso A Província em outubro de 1987.

Há até hoje um bonde nos jardins da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a Esalq, pois gerações de estudantes iam para lá de bonde. Quem recordou Otávio Troiani, conhecido como Chabeco, que foi cobrador e depois motorneiro. “A cidade era muito diferente naquela época, era como se fosse uma reunião de amigos”, contou.

Chabeco começou cobrando as passagens, indo e vindo pelos estribos pegando o dinheiro que guardava no vão dos dedos. A cidade tinha três linhas: Paulista, Vila Rezende e Agronomia. Essa última, claro, era a mais agitada. “Quando os estudantes gritavam ‘balancê!’, era bom ter cuidado. O bonde chacoalhava nos trilhos!”

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