Lembrar não ofende.

Lares, sociedades, igrejas, universidades, também pessoas, todos acabam desnorteando-se quando, pensando em atualizar valores, se esquecem de raízes e de princípios. Os orientais dizem que o Ocidente é “caminho dos mortos”, pois é onde “o sol se põe”. E daí orgulharem-se de estarem onde “o sol nasce”. E nós, ocidentais, sequer nos damos conta de que quando nos des-norteamos ou, então, quando nos des-orientamos, é porque perdemos o Norte, o Oriente, a referência, as raízes, o princípio.

Ora, lembrar não ofende. Por isso, transcrevemos, para que o Conselho Diretor e o reitor da Unimep apenas refresquem a memória nessa fase de truculências e de esquecimentos de raízes:

1835- Metodismo chega ao Brasil.

A primeira tentativa de vinda e fixação do metodismo ao Brasil naufragou diante da grande recessão econômica nos estados unidos, a qual inviabiliza a manutenção da pequena missão. Só depois da Guerra Civil Americana é que os metodistas vieram para ficar. O primeiro núcleo metodista foi montado em Santa Bárbara D´Oeste, no interior de São Paulo, onde, através do trabalho do Rever. Junius Eastham Newman, foi organizada uma paróquia metodista entre norte-a americanos que por ali tinham imigrado após a guerra.

Por solicitação desses imigrantes, vieram missionários metodistas para trabalhar junto aos brasileiros, utilizando o nosso idioma. O primeiro a chegar foi o Ver.J.J.Ransom. A Igreja Metodista, no Brasil, tem se destacado pelo seu trabalho educativo (grifo nosso). A primeira de suas escolas (Colégio Piracicabano) foi fundada em 1881, em Piracicaba, por Miss Martha Hite Watts, gerando, com o seu crescimento, a atual Unimep- Universidade Metodista de Piracicaba.

O compromisso com a causa do ensino e sua integração na realidade cultural e social brasileira faz da Igreja Metodista uma célula ágil e dinâmica, sempre a serviço do povo. (grifo nosso) Rev . Duncan Alexandre Reilly.”

Esse texto foi divulgado pelo Cogeime (Conselho Geral das Instituições Metodistas de Ensino.) É apenas para lembrar. E lembrar não ofende. Esquecer ofende.

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